Em reunião na terça, 3, para tratar das questões referentes ao acordo do dia de desembarque…
Em reunião na terça, 3, para tratar das questões referentes ao acordo do dia de desembarque, assinado em agosto de 2008, os diretores do sindicato reafirmaram aos RH’s que o turno da manutenção na Bacia de Campos tem passagem de serviço por uma questão de segurança das atividades. Sobre o pagamento de horas extras da redução do intervalo entre jornadas, elas são devidas porque os horários devem ser os mesmo para todos em turno nas unidades. Para o sindicato esta é a forma de valorizar a atividade de manutenção que chegou a ser alvo de terceirização durante vários anos.
O sindicato também exigiu esclarecimentos do RH aos gerentes e empregados sobre todos os aspectos negociados no acordo do dia de desembarque, especialmente o trabalho em sobreaviso e a implantação do turno na manutenção, de forma a evitar os boatos que vem sendo divulgados. A intenção de quem espalha estes boatos é desqualificar a conquista dos trabalhadores.
Na reunião foi confirmado o mês de abril como prazo final de todos os itens do acordo, incluindo a mudança do regime dos PM´s para o turno. Em relação ao pessoal do TBM, o sindicato solicitou a lista dos empregados e plataformas que irão para turno pelo critério de atividade contínua em operação\manutenção e plataforma definida. Este último grupo também tem prazo para passagem para o turno no mês de abril. Nos dois casos, as alterações do regime serão retroativas à data do acordo.
Sindicato cobra devolução dos dias descontados dos trabalhadores que recusaram ao embarque nos voos com o Super Puma L2
Durante a reunião realizada na terça,3 os diretores do NF reivindicaram que sejam devolvidos os valores descontados pela recusa ao embarque no SuperPuma L2. Foi esclarecido aos RH´s que não houve falta ao trabalho, somente a rejeição ao embarque com o modelo SuperPuma L2 utilizando o direito de recusa previsto no ACT. O motivo foi o histórico da aeronave amplamente conhecido.
Além disso, a diretriz de número 8 da política de SMS da própria Petrobrás preconiza que a empresa sempre procurará conscientizar o trabalhador através de processos educativos. Se a empresa está convencida da segurança daquela operação, a forma correta de reagir à recusa é com o convencimento do empregado através da informação e não pelo viés da punição. Os diretores do sindicato sempre procuram acompanhar os embarques das trocas de turma das plataformas e constatou que esse processo de convencimento foi substituído por descontos de dia e não fornecimento de hospedagem.