Como forma de registrar os onze anos do afundamento da P-36, o diretor do SINDIPETRO-RN e vereador (PCdoB/RN), George Câmara, discutiu, em Audiência Pública de sua iniciativa, realizada nesta quinta-feira, 15 de março, na Câmara dos Vereadores, o significado da data.
Na Audiência, George Câmara lembrou as condições de insegurança que ocasionaram a explosão ocorrida em uma das colunas da P-36, em 2001, e posterior afundamento, ressaltando a repetição desses problemas tantos anos depois da tragédia.
Coincidência ou não, nesta terça-feira, 13 de março, um incêndio causou o adernamento da plataforma de perfuração SS-39 (Alaskan Star) da empresa Queiroz Galvão Óleo e Gás, que presta serviço para a Petrobras. Mas nenhum dos 102 trabalhadores embarcados ficou ferido.
No recente episódio da PUB III, no RN, os trabalhadores não tiveram tanta sorte. Dois deles ficaram feridos e um morreu no acidente ocasionado por falha crônica do Guindaste de Modelo HR. Os três petroleiros que estavam a bordo da cestinha caíram de uma altura aproximada de 6 metros.
O vereador do PC do B lembrou, ainda, o evento em que o representante do sindicato na comissão instaurada para investigar o acidente negou-se a assinar o relatório do grupo, sob a alegação deste estar incoerente com os fatos.
Diante de tais episódios, o vereador finalizou seu discurso cobrando mais segurança para os trabalhadores em nome do sindicato e pontuando a ação do Ministério Público do Trabalho quanto ao caso.
A Audiência Pública foi consignada em Ata e registrada nos Anais da Câmara. Presentes também os vereados Ney Lopes Júnior (DEM/RN), Maurício Gurgel (PHS/RN) e Osório Jácome. (PSC/RN).