Nesta terça-feira, 14, petroleiros de vários estados do pais participam de um ato em defesa da manutenção dos ativos da Petrobrás no estado do Paraná, que será realizado durante Audiência Pública no plenarinho da Assembleia Legislativa (ALEP). A atividade está sendo organizada pelo Sindipetro-PR/SC e Sindiquímica-PR, com apoio da FUP, que realiza nesta terça e quarta-feira, em Curitiba, o seu Conselho Deliberativo, onde os petroleiros estão discutindo os próximos encaminhamentos em relação à campanha reivindicatória.
“O ato na ALEP tem como objetivo conscientizar a população e os parlamentares sobre a importância da estatal no desenvolvimento econômico e social do estado, principalmente após o anúncio de venda da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR)”, explica o Sindiquímica, em nota divulgada aos trabalhadores.
A audiência começa às 19 horas, com participação do Coordenador da FUP, José Maria Rangel, do presidente do Sindipetro-PR/SC, Mario Dal Zot, do diretor do Sindiquímica, Gerson Castellano, além de representantes das centrais sindicais e do Fórum contra a Privatização do Setor Elétrico. Também foram convidados senadores do Paraná, deputados federais, representantes do governo local e da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
Além da privatização da Fafen, em Araucária, o governo ilegítimo de Temer, através da gestão Pedro Parente, vem tentando desativar a usina de Xisto de São Mateus.A SIX tem capacidade instalada para o processamento de 5.880 toneladas/dias de xisto pirobetuminoso, que geram óleo combustível, nafta, gás combustível, gás liquefeito e enxofre. Outros derivados são produtos que podem ser utilizados nas indústrias de asfalto, cimenteira, agrícola e de cerâmica.
“As unidades da Petrobrás impulsionam a economia das cidades onde estão instaladas e de todo o Paraná por meio da geração de empregos e dos impostos e royalties, sem contar o desenvolvimento nacional. Além disso, as unidades de fertilizantes são estratégicas para um projeto de nação com independência e soberania”, destaca o Sindiquímica, alertando que “a privatização da Fafen coloca em risco sua contribuição com a sociedade e todos os benefícios que a Petrobrás pode gerar por intermédio de suas subsidiárias”.
A Fábrica de Fertilizantes, em Araucária, tem capacidade de produzir anualmente cerca de 700 mil toneladas de ureia e 475 mil toneladas de amônia, além de produzir o Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32). A fábrica é estrategicamente localizada ao lado da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar).
:: Serviço
Ato em Defesa dos Investimentos da Petrobrás no Paraná
Data: 14 de novembro (terça-feira)
Horário: 19h00
Local: Plenarinho da Alep
Organização: FUP, Sindipetro PR e SC, Sindiquímica-PR e deputado Tadeu Veneri