A direção do Sindipetro Bahia paralisou na manhã desta quinta (20\08), o EDIBA, das 7h às 9h, com o ato em defesa da Petrobrás, da Democracia e dos direitos da classe trabalhadora. Com expressiva participação dos trabalhadores próprios e terceirizados, o ato serviu para os diretores informarem sobre as graves ameaças por que passa o Sistema Petrobrás com a venda de ativos – na verdade, privatização de parte da empresa – e as deliberações do Conselho de Administração (CA), de que a empresa está priorizando apenas as áreas de exploração e produção, com foco no pré-sal.
O coordenador geral do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, conclamou os trabalhadores a reagirem a essa situação, “pois se ficarem de braços cruzados a Petrobrás poderá ser privatizada e os trabalhadores correrem o risco de perderem os empregos e direitos”. Deyvid falou do novo Plano de Negócios, que traz sérias ameaças aos trabalhadores, com redução da maior empresa de petróleo da América Latina.
Ao final da mobilização, ele ressaltou que somente uma greve por tempo indeterminado, como a de 1995, “pode barrar o fatiamento e venda de importantes ativos do Sistema Petrobrás”.
Depois do ato no prédio da EDIBA, no Itaigara, os diretores do Sindipetro Bahia e militantes participaram da caminhada promovida pela CUT até a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), no Costa Azul.
Hoje à tarde acontece o centro da cidade um grande ato que reunirá diversos sindicatos, centrais e movimentos sociais.
Fonte: Sindipetro BA