Junto com a CUT, CTB e vários sindicatos e organizações sociais, os petroleiros voltaram a ocupar as ruas para protestar contra os ataques da mídia e da direita que tudo fazem para tentar desestabilizar a Petrobrás. Desta vez, o local escolhido foi a cidade de São Paulo, que sedia hoje (27/05) uma grande manifestação em defesa da soberania nacional, com participação de trabalhadores do campo e da cidade, estudantes e militantes sociais. Sindicatos de petroleiros do Unificado de São Paulo, Paraná/Santa Catarina, Espírito Santo, Norte Fluminense, Bahia, Amazonas, Rio Grande do Norte, entre outros estados, enviaram representações para o ato político, que teve início por volta das 13 horas, na Avenida Paulista, em frente à sede da Petrobrás.
Militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocuparam desde cedo a entrada principal do prédio com faixas e cartazes contra a tentativa de privatização da Petrobrás. Várias categorias que participam nesta terça do “Encontro do Macrossetor da Indústria: Desafios Conjunturais e Estruturais da Indústria Brasileira”, realizado pela CUT em São Paulo, também somaram-se à manifestação em defesa da Petrobrás. O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, foi uma das lideranças que compareceram ao ato, junto com diversos outros integrantes da Executiva Nacional da Central e também da CTB.
O ato foi convocado pela FUP, em parceria com a Secretaria Nacional da CUT e o Sindipetro Unificado do Estado de São Paulo. Além de cobrarem uma gestão 100% estatal e pública para a Petrobrás, com controle social e participação dos trabalhadores, os manifestantes alertaran os trabalhadores e a população para as reais intenções da mídia e dos políticos nesta campanha contra a empresa.
“O ataque contra a Petrobrás, é parte de ações articuladas dos setores privatistas em ano eleitoral para tirar proveito eleitoral. Há tempos a Petrobras vem sofrendo diversas acusações por parte da mídia e da direita, na tentativa de criar uma imagem negativa a uma empresa pública”, ressaltou a coordenadora do MAB, Liciane Andrioli.
“Nós sabemos que a direita que ataca a Petrobrás, quis vendê-la no passado. Precarizou a empresa, diminuiu número de trabalhadores, tomou decisões muito ruins e fez o contrário do que diz que quer fazer agora”, destaca Roni Anderson Barbosa, petroleiro paranaense que integra a Executiva Nacional da CUT. Para ele, os ataques tem estreita relação com o pré-sal e com as eleições. “A direita e a mídia golpista querem mudar a legislação pois não aceitam a Petrobrás como operadora única do pré-sal”.
MAB soma forças em Brasília
A defesa da Petrobrás enquanto patrimônio do povo brasileiro também é uma das bandeiras de luta do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), cujos militantes fazem hoje uma vigília em Brasília, em frente ao Palácio do Planalto para cobrar do ministro da Secretaria Geral da Presidência da Republica, Gilberto Carvalho, e da presidenta Dilma repostas à sua pauta de reivindicações. Durante a tarde, o MAB fará uma manifestação na capital federal para reforçar a luta por uma Petrobrás 100% estatal e a serviço do povo brasileiro.
Fonte: FUP