O Sindipetro-NF realizou na manhã de ontem, das 7h às 8h, ato público na entrada da base de Cabíúnas, em Macaé, para marcar a passagem, no último dia 5, do Dia Nacional de Luta contra a Exposição ao Benzeno. A entidade luta para que a Petrobrás e a Transpetro reconheçam a presença do agente químico cancerígeno em suas instalações.
Durante o protesto, foi distribuído material produzido pela bancada dos trabalhadores na Comissão Nacional Permanente do Benzeno, impresso na região pelo NF, com informações sobre os riscos da exposição e as lutas contra os adoecimentos e as mortes.
O 5 de Outubro é lembrado nesta luta em razão de ter sido esta a data da morte do petroleiro Roberto Viegas Kappra, aos 36 anos, funcionário da Petrobrás que atuava na Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão, vítima de leucemia provocada pela exposição ao benzeno. A companhia se recusou a reconhecer o nexo entre a exposição e a doença, e só emitiu a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) tempos depois.
No ato público de ontem, o coordenador geral do NF, Marcos Breda, lembrou que a Comissão do Benzeno e os acordos da área “não caem do céu”, pois são resultados de muitos anos de luta dos trabalhadores. E que é preciso manter a atuação firme em relação ao tema.
Fonte: Sindipetro NF