Petrobrás agenda negociação com a FUP nesta quinta-feira, pela manhã…
Imprensa da FUP
A maioria dos sindicatos da FUP já concluiu as assembléias para avaliação dos indicativos de rejeição da contraproposta da Petrobrás e greve, que foram aprovados com uma média de 90% de aceitação dos trabalhadores. A greve por tempo indeterminado a partir do dia 16, com parada e controle de produção foi amplamente aprovada nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Ceará, Espírito Santo, além das bases de Duque de Caxias e Norte Fluminense, no Rio de Janeiro.
No Unificado-SP, as bases da Petrobrás e da Transpetro em São Paulo, Mauá e Campinas também aprovaram a greve, mas as assembléias serão concluídas na sexta-feira, 11, pois faltam ser consultados os trabalhadores da TBG, dos terminais de Senador Canedo, Uberlândia, Ribeirão Preto e Brasília, bem como do Edisbra (sede da Petrobrás em Brasília) e da UTE Luís Carlos Prestes, em Mato Grosso. Na Bahia, a grande maioria dos trabalhadores já se posicionou, rejeitando a contraproposta da empresa e aprovando a greve. As assembléias serão concluídas nesta quinta-feira, 10. No Amazonas, a greve também já foi aprovada por mais de 90% das bases do Sindipetro-AM, restando apenas as assembléias com os aposentados e com o grupo A da Reman e do TA Manaus, que serão realizadas nesta quinta-feira, 10.
Petrobrás agenda negociação com a FUP nesta quinta-feira
Em resposta ao documento da FUP, comunicando o resultado das assembléias e cobrando uma nova contraproposta, a Petrobrás agendou para esta quinta, 10, uma reunião para "fechamento do ACT 2011", conforme documento enviado ontem (08) à noite à Federação. A reunião será realizada pela manhã, no Edise.
Data da greve será definida pelo Conselho Deliberativo da FUP, na sexta (11)
Na sexta-feira, 11, a FUP e seus sindicatos voltam a se reunir no Conselho Deliberativo para apontar os próximos passos da campanha reivindicatória e definir a data de início da greve. Nas sete rodadas de negociação realizadas com a Petrobrás, a empresa desprezou as principais reivindicações sociais da categoria, principalmente, no que diz respeito à saúde e segurança, demonstrando que não se preocupa com vida, nem com a família de seus trabalhadores.