Assembleias estão rejeitando propostas de PLR da Petrobrás

alt
alt

FUP

Seguindo o indicativo da FUP, os petroleiros estão rejeitando as propostas da Petrobrás para quitação da PLR 2011 e regramento das PLRs futuras, bem como aprovando a decretação do estado de assembleia permanente. Nas bases do Paraná e Santa Catarina, as propostas da Petrobrás foram rejeitadas por unanimidade. No Amazonas, mais de 98% dos trabalhadores que participaram das assembleias também disseram não às proposta da empresa. O mesmo aconteceu em Pernambuco e Paraíba, Ceará e Bahia que concluiram as assembléias na sexta-feira, 22.

Nas bases do Norte Fluminense, as assembléias nas plataformas e bases de terra foram encerradas neste domingo, com total aprovação dos indicativos da Federação. Em Duque de Caxias, as assembléias prosseguiram até esta segunda-feira, 25, onde a proposta apresentada pela Petrobrás também foi rejeitada pelos trabalhadores da Reduc e no Terminal de Campos Elíseos (TECAM). No Rio Grande do Sul, São Paulo  e Rio Grande do Norte, as assembléis também foram concluídas nesta segunda-feira, com mais de 98% de aprovação dos indicativos da FUP.

Na sexta-feira, 22, a FUP informou à Petrobrás os resultados parciais das assembléias, que já indicavam uma rejeição massiva das propostas apresentadas pela empresa, e cobrou a retomada imediata das negociaçãoes, com apresentação de uma nova contraproposta, que atenda as reivindicações da categoria.

Desde março, a Federação reivindica a retomada da discussão do regramento das PLRs futuras e uma proposta referente ao exercício 2011 que valorize os trabalhadores que fazem da Petrobrás uma das maiores empresas de energia do mundo. Às vésperas do prazo para quitação da PLR 2011, a estatal apresentou uma proposta que reduz em 15,73% o piso em relação ao valor de 2010 e ainda prejudica os trabalhadores com menores remunerações.

A proposta de regramento das PLRs futuras também não contempla as principais reivindicações dos petroleiros e ainda piora o atual modelo de distribuição que tem sido acordado com os trabalhadores. Mais do que nunca, é fundamental definirmos regras claras e democráticas para distribuição dos lucros construídos pela categoria.