Depois de dois dias de paralisação, os trabalhadores da Elfe que operam as sondas da Cerb (Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia), nas cidades de Catu, Entre Rios, Irará e Pedrão, encerraram a mobilização após a Elfe pagar todas as dívidas financeiras que vinha acumulando em função da quebra de acordo que a empresa havia feito com o Sindipetro Bahia.
Este foi um entre outros tantos descumprimentos de acordos por parte da Elfe que vem, de forma recorrente, atrasando o pagamento dos salários, das férias, e do 13 º de seus empregados, Assim como atrasa o pagamento das diárias, não recolhe FGTS e não paga as verbas rescisórias em caso de demissão.
A postura irregular da Elfe já foi denunciada pelo Sindipetro à Cerb, que apesar de ser um órgão público de um governo comandado pelo PT, não adotou nenhuma medida que garantisse o cumprimento das obrigações trabalhistas por parte da sua contratada, o que tem obrigado o Sindipetro a tratar com energia as questões relacionadas a Elfe que causam prejuízos aos trabalhadores.
O Diretor de Comunicação do Sindipetro, Radiovaldo Costa, que vem acompanhando este processo e conversando com as direções da Elfe e da Cerb, garante que o Sindipetro vai continuar vigilante e não pensará duas vezes em paralisar novamente as atividades das sondas, caso a Elfe volte a descumprir suas obrigações trabalhistas. “Os trabalhadores não podem pagar a conta da crise e nem serem responsabilizados pelos erros administrativos ou pelas dificuldades que, por ventura, a Elfe esteja passando. Os trabalhadores cumprem com as suas obrigações e naturalmente esperam que a empresa faça o mesmo”, afirma.
[Da imprensa do Sindipetro Bahia]