Após mobilização dos petroquímicos da Bahia, Braskem chama sindicato para reunião sobre a Cláusula 4ª

Os trabalhadores petroquímicos que estavam desde o começo da manhã desta quarta-feira, dia 16/06…





Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia







Os trabalhadores petroquímicos que estavam desde o começo da manhã desta quarta-feira, dia 16/06, em frente ao prédio onde funciona o setor administrativo da Braskem, resolveram suspender a mobilização. Eles pretendiam permanecer no local durante três dias e para isso até sanitários químicos foram instalados, mas a direção da Braskem chamou o Sindicato dos Químicos e Petroleiros-BA para uma reunião para discutir sobre a cláusula 4ª, um passivo trabalhista que está há mais de 20 anos na justiça.  Depois do avanço, a mobilização foi suspensa.

 Durante a reunião, foi apresentada uma proposta e devido à pressão do Sindicato dos Químicos e Petroleiros-BA, a empresa se comprometeu a assumir a maior parte dos custos e encargos sociais (INSS e Imposto de Renda). Até o próximo sábado, dia 19/06, a Braskem ficou de dar uma resposta em relação ao prazo de pagamento. A empresa propôs pagar o passivo de duas vezes, uma no ato da homologação e outra em janeiro de 2010. O Sindicato consultou os trabalhadores que estavam mobilizados em frente ao prédio da Braskem, e eles optaram para que o pagamento fosse feito da seguinte forma: 50% do valor na assinatura do acordo, 25% no mês de outubro e os 25% restantes em janeiro de 2010.

O Sindicato dos Químicos e Petroleiros-BA  ressalta que a Braskem é a maior devedora da cláusula 4ª, e uma vez que seja fechado um acordo, a entidade sindical pretende pressionar  para que as demais empresas do Polo de Camaçari não criem problemas e sigam o mesmo parâmetro. A partir de segunda-feira, dia 21/06, o Sindicato dos Químicos e Petroleiros-BA vai convocar a primeira assembléia com os trabalhadores da Braskem para discutir a e avaliar a proposta da empresa.