Após mais de cinco horas presos por protestarem contra PL 4567, petroleiros são libertados

Os petroleiros Gustavo Marsaioli, diretor do Sindipetro Unificado de São Paulo, e Cláudio Nunes, do Sindipetro NF, foram liberados pela polícia no final da tarde desta terça-feira, 09, após permanecerem detidos por mais de cinco horas. Os dois foram arbitrariamente presos pelas Polícias Legislativa e Militar do Distrito Federal quando tentavam ingressar no plenário da Câmara dos Deputados Federais, para acompanherem a audiência pública da Comissão Geral que debateu o PL 4567/16. 

Com extrema violência, os policiais impediram o acesso dos sindicalistas, recorrendo a agressões físicas e a spray de pimenta. Eles tiveram voz de prisão decretada pelos policiais sob a absurda alegação de desobediência e resistência, só porque tentavam ingressar na Câmara para uma audiência pública. Os dois permaneceram presos, mesmo após a conclusão da sessão legislativa, e só foram soltos depois que dirigentes e militantes da FUP, dos sindicatos de petroleiros e de diversos movimentos sociais ocuparam por mais de três horas o plenário da Câmara, exigindo a liberação dos trabalhadores.

Desde o início da manhã, petroleiros de vários estados do país protestavam contra a entrega do petróleo brasileiro, recepcionando os parlamentares no aeroporto de Brasília com faixas e palavras de ordens em defesa da Petrobrás como operadora do Pré-Sal. Com jalecos da empresa, eles seguiram para a Câmara para acompanhar a audiência pública da Comissão Geral que debateu o PL 4567, mas foram recebidos com truculência pela Polícia Legislativa, cuja ordem era tentar impedir o acesso dos trabalhadores ao plenário.

Mesmo com toda a truculência da polícia e a determinação do governo golpista de Michel Temer e dos partidos políticos que apoiam o golpe de entregarem o Pré-Sal ao capital financeiro internacional, os petroleiros seguirão resisitindo e defendendo a soberania nacional.

Fonte: FUP