O Programa de Remuneração Variável do Empregado (PRVE), lançado pela Petrobrás à revelia da FUP e dos sindicatos, traz em seu conceito uma série de distorções, em relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Ao contrário do PRVE, o provisionamento e distribuição da PLR respeitam regras e metas acordadas com a FUP e seus sindicatos e aprovados pela categoria em assembleias.
Uma dessas regras é que a maior remuneração não pode ultrapassar a 2,5 vezes o valor da menor, medida adotada para não gerar grandes distorções. O PRVE não possui esse teto, assim, não é incomum alguns bônus serem quase 20 vezes maior do que outros.
Regras e metas atreladas a avaliações subjetivas de gerentes criam muito mais distorções do que justiça.
A Petrobras, por exemplo, tentou discriminar no PRVE os trabalhadores em licenças maternidade e paternidade.
A coordenadora do Coletivo de Mulheres Petroleiras da FUP, Andressa Delbons, divulgou um vídeo nas redes sociais e grupos de WhatsApp, reagindo à essa arbitrariedade:
Após a repercussão do vídeo, a gestão da Petrobrás recuou e voltou atrás, informando que irá rever os cálculos:
[FUP com informações do Sindipetro Unificado-SP]