Os aposentados e pensionistas do Sistema Petrobrás foram surpreendidos neste mês de janeiro com uma série de descontos indevidos nos demonstrativos da AMS. A situação é grave e a FUP já solicitou uma reunião emergencial com o RH para que esclareça o que está acontecendo. Os descontos aparecem com as mais diversas rubricas. É o caso do código 8661, referente ao grande risco, cujos descontos ultrapassam e muito o que foi acordado no ACT, em relação a implantação da tabela de custeio 60×40.
Outro caso de desconto verificado pela FUP diz respeito à coparticipação no Benefício Farmácia, cujos valores também são absurdos. A orientação é para que os petroleiros verifiquem no saldo devedor da AMS a existência de débitos referentes ao sistema anterior de desconto do benefício, que foi suspenso durante um tempo e pode estar sendo cobrado cumulativamente. Neste caso, a rubrica de coparticipação estará errada, já que essa modalidade é referente ao novo sistema de desconto do Benefício Farmácia. Por isso, é importante que os beneficiários verifiquem se há dívida em relação ao sistema atual do Benefício Farmácia, onde há a coparticipação, acompanhando os descontos feitos durante a compra de medicamentos, seja presencialmente ou através do sistema de delivery. Os contracheques que foram enviados à FUP revelam cobranças incompatíveis com os gastos dos aposentados e pensionistas, o que sinaliza erro por parte da Petrobrás.
Além destas situações referentes à AMS, outra cobrança indevida nos contracheques de janeiro verificados pela Secretaria de Seguridade e Aposentados da FUP diz respeito à amortização de dívidas. Mesmo com o aumento do limite de descontos, após a mudança da margem consignável de 13% para 30%, os valores cobrados são abusivos. Mais uma vez, a orientação é que os aposentados e pensionistas verifiquem cuidadosamente o saldo devedor dos empréstimos tomados.
A FUP está pressionando o RH da Petrobrás para que agende urgentemente a reunião para esclarecer essas cobranças (veja abaixo a íntegra do documento enviado à empresa). Lembramos que no mês de novembro, ocorreram vários erros nos demonstrativos de despesas e reembolsos da AMS enviados aos beneficiários em suas residências. Se houver a constatação de descumprimento do ACT, as entidades sindicais irão recorrer à justiça para suspender os descontos indevidos.
[Da imprensa da FUP]