Após minimizar o assassinato do mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, o Moa do Katendê, esfaqueado por um eleitor de Bolsonaro no último dia 08, em Salvador, o candidato à presidência pelo PSL voltou a se posicionou de maneira vacilante diante da crescente onda de violência praticada por seus apoiadores. “Quem levou a facada fui eu, pô. O cara lá que tem uma camisa minha e comete um excesso, o que é que eu tenho a ver com isso?”, afirmou Bolsonaro, ao ser questionado sobre a morte do capoeirista. “Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso, mas eu não tenho controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam”, disse.
Em mensagem no Twitter nesta quarta-feira (10), o capitão reformado limitou-se a dizer que “dispensa” o voto e a aproximação de “quem pratica a violência contra eleitores que não votam em mim”.
Ele sugere que seus apoiadores “votem nulo” ou “na oposição”, disparando mais uma provocação e cobra que as autoridades “tomem as medidas cabíveis”, sem se referir diretamente ao assassinato do mestre de capoeira Moa do Catendê em Salvador, horas depois de encerrado o pleito do último domingo (7).
Bolsonaro repetiu a tática de responsabilizar seus opositores e alegou que a violência e a intolerância “vem do outro lado”.
[Com informações das agências de notícias]