Na manhã dessa quinta-feira (19/4), os petroleiros e petroleiras acordaram com mais uma ação entreguista de Pedro Parente. Em notícia divulgada no Portal da Petrobrás, a direção da empresa comunicou que irá vender 60% das refinarias Presidente Getúlio Vargas (Repar – Paraná), Abreu e Lima (RNEST – Pernambuco), Landulpho Alves (RLAM – Bahia) e Alberto Pasqualini (Refap – Rio Grande do Sul).
O modelo inclui os chamados ativos logísticos (dutos e terminais) administrados pela Transpetro, ou seja, a entrega do patrimônio nacional ao mercado será de porteira fechada. Segundo o informe da empresa, o modelo ainda não foi apreciado formalmente pela Diretoria Executiva ou Conselho de Administração.
Apesar de todo o esforço da direção em tentar emplacar a venda como uma ação necessária para “atrair investimentos e mitigar riscos”, a privatização de grande parcela do parque do refino nacional nada mais é do que uma parcela do golpe em curso no país.
O endividamento da Petrobrás tem sido uma das principais mentiras para a privatização fatiada da estatal. A corrupção revelada pela Lava Jato e que vitimou a empresa também é usada para construir o senso comum e convencer a opinião pública de que não há alternativa.
Em todos esses momentos, a resistência da categoria foi fundamental para manter a Companhia como patrimônio nacional. Mais uma vez, temos motivos de sobra para aprovar e fazer uma greve nacional da categoria petroleira junto com trabalhadores de outras estatais!
O momento agora é resistir até barrar a privatização!
[Via Sindipetro-ES]