Coisas muito estranhas ocorrem na RLAM, ora por gestão que prima pelo descaso, ora por algum benefício que alguém tenha sem que nada seja apurado. Aos fatos.
Os trabalhadores denunciam que desde fevereiro de 2015, portanto faz um ano semana que vem, que a ambulância UTI da RLAM está sem uso e no pátio da ATRAN, sob a alegação de que tem problema de bateria. Detalhe: a ambulância é nova e tem apenas dois mil quilômetros rodados, equipamentos de qualidade, mesmo assim continua parada, com um custo de mais de 300 mil reais. Certa vez, diz a denúncia, instalaram um sensor de ré, mas ficou cortando carga, sem poder circular e nunca mais procuraram solucionar o problema.
Ainda segundo os trabalhadores, todos tem conhecimento desse fato, sem que ninguém tenha tomado qualquer providência. O inusitado é que enquanto a ambulância fica “inativa” no pátio da RLAM, a empresa paga aluguel a Humana, todo santo mês, por uso de ambulância do hospital de queimados.
A Gerência de Saúde Ocupacional foi procurada para tratar do assunto. Segundo a gerente, “durante esse período procuramos diversas autorizadas para reparo da falha na ambulância, porém sem êxito”. Ainda segundo ela, “em dezembro de 2015 a Marimar Veículos esteve na refinaria, quando foi feito o diagnóstico solicitado e o envio do orçamento. Estávamos em negociação do valor e por fim chegamos a um acordo. A ambulância será encaminhada para o reparo definitivo na próxima semana”.
Os trabalhadores e a direção do Sindipetro Bahia aguardam que de fato isso ocorra e não se tenha que comemorar outro fevereiro –2017 – com a ambulância UTI da RLAM no pátio e a Humana continuando a receber aluguel todo mês.
Ou talvez se tenha que convocar um Sherlock Holmes para elucidar o mistério.
Fonte: Sindipetro Bahia