Sindipetro-NF
Com a enorme transferência de voos de outros aeroportos para Macaé, por conta de problemas meteorológicos na região, o caos acabou se instalando no local. Segundo diretores do Sindipetro-NF, Marcelo Abrahão e Marcos Breda, que estavam no aeroporto, na parte da manhã não aconteceram grandes problemas porque as transferências foram feitas em horários escalonados.
Entretanto, na hora do almoço, uma grande quantidade de pessoas chegou transferida de hotéis de ontem e anteontem para Macaé e o saguão ficou intransitável. Como o sistema de som na área da Infraero não está funcionando, os trabalhadores são obrigados a ficar dentro da área da Petrobrás para ouvir os avisos e chamadas para embarque. Além disso, o ar condicionado e os banheiros não davam conta para atender quem se espremia no aeroporto.
O Sindipetro-NF questionou o gerente de SMS do E&P-Serv, sobre a lotação do saguão e da necessidade de estipular uma capacidade máxima para garantir conforto e segurança para quem embarca ou trabalha no local. Até o fechamento dessa nota a Petrobrás não havia se posicionado a esse respeito.
Outro questionamento feito pelo sindicato foi o fato da empresa manter os trabalhadores por cinco horas no local, sabendo previamente que eles não iriam embarcar naquele dia, mesmo havendo condições de voo. Após a intervenção da diretoria sindical dez vôos que estavam marcados para as 14h15 foram cancelados e foi providenciado hotel e transporte.
“Se a empresa tem conhecimento que não terá voos para atender a todos, porque mandam os trabalhadores para o aeroporto. Deviam planejar melhor os embarques e só encaminhar para o local, aquelas pessoas que tem sua programação certa” – comentou Marcelo Abrahão, enfatizando a necessidade urgente de definir a lotação máxima dos aeroportos.
