Um grave incidente com uma aeronave, seguido de circunstâncias que precisam ser melhor…
Um grave incidente com uma aeronave, seguido de circunstâncias que precisam ser melhor explicadas pela Petrobrás, causou apreensão entre trabalhadores da P-47, na Bacia de Campos, que embarcaram no último dia 8.
O grupo da plataforma embarcaria no dia 6, no heliporto do Farol de São Thomé, e teve o voo transferido para o dia seguinte, no aeroporto de Macaé. No entanto, o helicóptero PR-GPC, da empresa Aeróleo, que os levaria, teve um problema que provocou um forte ruído logo depois de acionadas as turbinas.
O piloto abortou a decolagem e, quando os trabalhadores saíram, constaram a presença de grande quantidade de óleo no chão, vinda de um vazamento visível da aeronave.
Em carta ao presidente da Petrobrás, protocolada no dia 26 de janeiro deste ano, o sindicato sobrou medidas urgentes de combate à insegurança nos voos e argumentou que cada incidente deve ser investigado como se fosse um caso com vítimas fatais, justamente para prevenir as tragédias.
“Só evita mortes quem age antes de acontecerem. Uma boa forma de prevenir as mortes é reagir como se houvesse acontecido uma fatalidade em cada um dos quase-acidentes, eles são sinais das fragilidades do sistema de segurança. Julgamos que a Petrobrás não está aprendendo com os erros, dessa forma não atingirá a excelência no transporte aéreo e não evitará a próxima tragédia”, disse o NF no documento.
Para a diretoria do sindicato a Petrobrás só vai comprovar seu compromisso com a segurança aérea na Bacia de Campos realizando investigações sérias para eliminar fragilidades no sistema como a exigida pelos trabalhadores neste episódio. Os acidentes e incidentes sem vítimas não contam com o interesse da mídia e da sociedade. No entanto, essas ocorrências são extremamente importantes para identificar as possíveis tragédias futuras.