A Petrobrás anunciou na terça-feira, 25, que o Conselho de Administração aprovou a criação da Diretoria de Governança, Risco e Conformidade, que será ocupada por um “iluminado” escolhido em uma lista tríplice de candidatos indicados pelo mercado. Além disso, o novo diretor terá plenos poderes dentro da empresa e responderá diretamente ao CA.
Ou seja, ao invés de criar um gabinete de crise para responder aos ataques do mercado e defender a empresa e os trabalhadores da massacrante campanha de desmoralização que estão sofrendo, os gestores da Petrobrás fazem exatamente o contrário. Ao criar uma nova diretoria e “terceirizar” o cargo para atender ao mercado, a empresa endossa os ataques sofridos e expõe ainda mais o seu quadro funcional.
A FUP considera tudo isso um grande equívoco. Buscar no mercado alguém para resolver os problemas internos da Petrobrás só reforça as acusações de que a empresa não tem condições, nem competência para controlar seus negócios e seus gestores. Essa “metodologia” valerá também para as demais diretorias? O movimento sindical discorda categoricamente. A Petrobrás, além de ter profissionais de excelência, é uma empresa pública, controlada pelo Estado e, portanto, cabe ao governo e não ao mercado indicar seus diretores.
Fonte: FUP