Acordo feito pela FUP garante ao Plano Petros superávit histórico de R$ 1,2 bi

Não muito tempo atrás, em 2007, o plano fechou o ano com déficit de R$ 2,52 bilhões

Imprensa da FUP

Após anos a fio fechando no vermelho, o Plano Petros obteve em 2009 um superávit histórico de R$ 1.162.652.000,00. Não muito tempo atrás, em 2007, o plano fechou o ano com déficit de R$ 2,52 bilhões. Foram cinco anos consecutivos de déficits bilionários. O Plano Petros, portanto, está, finalmente, atingindo o equilíbrio atuarial que os petroleiros buscam há décadas. Essa conquista deve-se ao acordo que a FUP e seus sindicatos assinaram com a Petrobrás e a Petros em 2007 (o Acordo de Obrigações Recíprocas), que garantiu aportes de mais de R$ 6 bilhões para o plano. Foi o maior acordo da história do Sistema de Previdência Complementar do Brasil.

Além de equilibrar atuariamente o Plano Petros, garantindo aos milhares de participantes e assistidos um futuro tranqüilo, o Acordo permitiu que a categoria petroleira resolvesse uma série de pendências históricas, como revisão do cálculo das pensões, redução do limite de idade para o grupo 78/79, custeio paritário do plano, estabilidade e segurança nos reajuste dos benefícios, gestão paritária da Petros, entre outras conquistas. O superávit de R$ 1,2 bilhão do Plano Petros consolida a longa luta dos petroleiros em defesa de seu fundo de pensão. Todas essas conquistas reafirmam a importância da organização da categoria em torno de entidades de fato comprometidas em defender os direitos e reivindicações dos trabalhadores. A FUP e seus sindicatos souberam conduzir com responsabilidade e equilíbrio cada passo e embate travado neste árduo caminho. 

Já os dirigentes das associações e sindicatos dissidentes, que deveriam somar-se à FUP na defesa dos reais interesses dos participantes e assistidos da Petros, preferiram o caminho inverso. Jogaram no lixo a ética e o respeito à categoria para afogarem-se em um mar de mentiras, armações e ataques infundados à FUP, na tentativa de confundir e desmobilizar a categoria a prosseguir na luta pelo equilíbrio atuarial do Plano Petros. 

Em momento algum, os divisionistas se preocuparam com as conseqüências da disputa cega que impuseram à categoria no processo de repactuação. Um verdadeiro terrorismo, cujo preço quem está pagando são os aposentados, pensionistas e participantes da ativa que, aguardam, agora, uma nova oportunidade para repactuarem. O superávit bilionário do Plano Petros em 2009, que beneficia todos os participantes e assistidos (repactuados e não repactuados), comprova o erro histórico que foi cometido pelos divisionistas na disputa insana contra a repactuação.