Os golpistas de Temer no Sistema Petrobrás avançam no processo de privatização sem nenhum pudor e a categoria petroleira precisa reagir com ações enérgicas, caso contrário as armadilhas que eles vêm elaborando, inclusive tentando atrair os trabalhadores com os mais absurdos dos assédios já vistos, não deixarão “pedra sobre pedra” e todo o Sistema Petrobrás na Bahia será privatizado.
A direção do Sindipetro Bahia alerta a categoria que os golpistas de Temer na empresa têm no DNA toda uma história sobre o desejo de privatizar a Petrobrás, desde os tempos do governo FHC, quando houve reação dos petroleiros e este processo foi barrado. É preciso que os petroleiros mais uma vez reajam contra estes golpistas, conscientizando-se de que o risco é real e que aqui na Bahia pouca coisa sobraria do Sistema Petrobrás, caso o processo de privatização siga em frente.
Esse projeto dos golpistas está muito claro no PNG (Plano de Negócios) 2017-2021, que explicita que a gestão da empresa vai entregar totalmente à iniciativa privada os campos terrestres (UO-BA e CPT), setor de biocombustíveis (PBio – Usina de Candeias), Fertilizantes e Nitrogenados (FAFEN-Bahia), Petroquímico (Braskem) e distribuição de gás (Liquigás).
Além disso, o PNG propõe entregar parcialmente à iniciativa privada – parcerias até com a perda do controle acionário – as refinarias (RLAM), BR Distribuidora (BAMAT, BACAM, BAUNA, BAJEQ, ARLA, Lubrificantes), Transporte e Logística (Transpetro – Temadre / TAG – NTN Gasodutos) e termelétricas (UTE-CF, UTE-RA, UTE-AR, UTE-MU e UTE-BA1).
Ou seja, todos os ativos do Sistema Petrobrás na Bahia vão sofrer o processo de privatização. A direção do Sindipetro Bahia tem enfrentado esse processo com muita luta e tenacidade, denunciando à sociedade este grave atentado ao patrimônio do povo brasileiro, mas a categoria petroleira precisa reagir com firmeza e fortalecer o sindicato nesse enfrentamento, para evitar mais uma vez que os golpistas de Temer desmontem e privatizem o Sistema Petrobrás na Bahia.
ACORDA categoria! Vamos à luta!
Fonte: Sindipetro-BA