Nesta terça-feira, 19/07 às 13:30h acontece a segunda reunião presencial da mesa de negociação com o RH do Sistema Petrobrás. A contraproposta apresentada pela empresa no dia 20/06 foi rejeitada por unanimidade pela categoria petroleira nas assembleias realizadas pelos sindicatos filiados à FUP.
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15:30
Reunião encerrada.
15:28
“Não tem condição alguma de levarmos sequer essa proposta para as assembleias. Não vamos nos intimidar com os limites de fechamento do Acordo que vocês estão impondo. Mais uma vez, insistimos em resolver o Acordo na mesa de negociação, mas a Petrobrás prefere o conflito, pelo que está posto nesta segunda contraproposta, que é indecorosa. O que está posto é praticamente a destruição do Acordo Coletivo”, afirmou o coordenador da FUP, Deyvid Bacelar, no encerramento da reunião com a Petrobrás e subsidiárias.
15:15
A Gerência de Recursos Humanos da Petrobrás apresentou uma nova contraproposta, reiterando que o objetivo da empresa é fechar o Acordo Coletivo até 31 de agosto. Entre as poucas mudanças apresentadas pela empresa, estão:
– Reajuste de 7%
– Manutenção da Gratificação de Campo Terrestre de Produção
– Manutenção do feriado no turno, conforme cláusula atual do ACT
– Segurança no emprego e excedente de pessoal: a empresa insiste na retirada do parágrafo 4ª da Cláusula 42 e propõe incluir uma cláusula específica para a Gestão Ativa de Portfólio
– Compensação de HEs pendentes (Natal, Ano Novo é Carnaval) dos trabalhadores do administrativo: a empresa estende o prazo para até 31 de dezembro de 2023
A Petrobrás mantém a proposta anterior de remuneração de horas extras, banco de horas, HE/troca de turno, entre outros ataques, como a AMS e a liberdade sindical.
O coordenador da FUP criticou a gestão da Petrobrás por, praticamente, manter a contraproposta anterior, que já foi rejeitada categoricamente pelos trabalhadores. Ele destacou os principais ataques que permanecem em relação aos direitos da categoria, bem como o fato da nova contraproposta não cobrir sequer a inflação do período. “Não tivemos praticamente qualquer avanço. Nos preocupa muito chegar ao meio de julho com uma segunda proposta nesse nível. É como se vocês (gestores) estivessem incitando propositalmente a categoria contra a empresa. Em relação à AMS, então, é um absurdo os ataques contra aposentados, pensionistas e a ativa. Certamente, vamos rejeitar essa contraproposta também”.
14:29
Uma das questões ressaltadas pela FUP é a informação que circula na Petrobrás de que para exercer cargos de gerência, o trabalhador não pode ser filiado ao sindicato ou se for, teria que se desfiliar, o que é ilegal. A representação da Petrobrás negou qualquer recomendação da gestão em relação a isso. A FUP cobrou que a empresa faça uma comunicação corporativa, reiterando que não há impeditivo entre ser filiado ao sindicato e ocupar cargos de liderança na companhia.
14:20
O coordenador da FUP reiterou as denúncias, afirmando a gravidade da Petrobrás tentar cercear o direito dos trabalhadores de filiação aos sindicatos, bem como o acesso de dirigentes sindicais às áreas da empresa, entre outras práticas antissindicais. Deyvid cobrou que o RH tome as devidas providências.
14:14
A gerência de Relações Sindicais da Petrobrás afirmou que não tem autonomia para discutir as questões políticas levantadas pela FUP e disse desconhecer as práticas antissindicais denunciadas pelos dirigentes da entidade. O representante da Petrobrás também reiterou a intenção da empresa de fechar o Acordo Coletivo até o dia 31 de agosto.
14:06
Outro ponto questionado pela FUP foi o fato da Petrobrás querer impedir os trabalhadores de participarem do processo eleitoral, seja como mesários ou fiscais, contribuindo com o processo democrático.
O coordenador da FUP reiterou a preocupação da entidades sindicais com todos estes fatos, principalmente, durante a campanha reivindicatória.
14:02
A FUP denunciou a tentativa de cerceamento da participação dos trabalhadores nas assembleias, com a presença intimidadora da segurança patrimonial das unidades da Petrobrás. Soma-se a isso, a proibição do acesso dos dirigentes sindicais às unidades da empresa, o que é ilegal.
14:00
Os diretores da FUP apontaram a preocupação da Federação com o acirramento das disputas políticas que já estão em curso na Petrobrás, com ataques reiterados à liberdade sindical, fake news na tentativa de desmoralizar os sindicatos e ações autoritárias da gestão, na tentativa de quebrar o elo entre os trabalhadores e o seu sindicato
13:58
Deyvid chamou a atenção das gerências da Petrobrás e subsidiárias presentes na reunião afirmando que os petroleiros e petroleiras estão mobilizados, tanto contra as tentativas de privatização, como o desmonte do Acordo Coletivo, com ataques aos direitos da categoria. “Estamos preparados para a paz, mas quem quer paz também se prepara para a guerra”, afirmou.
13:50
O coordenador da FUP, Deyvid Bacelar, abriu a reunião, cobrando a realização das próximas reuniões de negociação na sede da FUP
Bacelar reforçou a indignação da categoria petroleira com a primeira contraproposta apresentada pela Petrobrás, o que foi expresso na rejeição massiva, praticamente por unanimidade em todas as bases. O coordenador da FUP também lembrou que os petroleiros aprovaram a greve por tempo indeterminado, caso o governo Bolsonaro leve adiante seu plano de privatização da Petrobrás, apresentando ao Congresso Nacional projeto de lei com essa finalidade.
13:45
A reunião está iniciando neste instante, com apresentação dos dirigentes sindicais e dos representantes da gestão da Petrobrás e subsidiárias.
13:30
Início previsto da mesa.