Acampamento do MST, em Brasília, começa com apoio da sociedade à reforma agrária

Participam da atividade cerca de 4.000 camponeses e trabalhadores.





MST

A abertura do acampamento da Jornada Nacional de Lutas da Via Campesina e da Assembleia Popular, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, foi realizada nesta segunda-feira (22/8). Participam da atividade cerca de 4.000 camponeses e trabalhadores.

A abertura contou com a participação de representantes do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), da União Nacional dos Estudantes (UNE), da Associação Nacional dos Estudantes Livres (Anel), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), da União da Juventude Socialista (UJS), dos Pataxó Hã-hã-hães, do Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal (Stiu), do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf), da Associação Brasileira de ONGs (Abong), da Cáritas, além do deputado federal Marcon (PT), entre outros convidados. Estiveram presentes o centro Martin Luther-King (Cuba), do Comitê de Amigos do MST em Portugal.

João Paulo Rodrigues, da Coordenação Nacional do MST e da Via Campesina, disse que “nós viemos cobrar os compromissos assumidos pelo governo com a Reforma Agrária, nesse mês importante em que há unidade nas lutas do campo e da cidade”.

Entre os temas a serem debatidos no acampamento estão a urgência na Reforma Agrária, a busca de solução para o endividamento dos agricultores, a defesa do Código Florestal, medidas populares na área de energia e o debate sobre o Projeto Popular para o Brasil.

“A luta não é só dos camponeses, mas de todos os trabalhadores que estão dispostos a combater o agronegócio, o capital e lutar pelo socialismo no nosso país”, afirmou João Paulo.

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