Com informações do Sindicato dos Bancários de São Paulo
Medida Provisória com emendas que determinam isenção do imposto de renda na Participação nos Lucros e Resultados dos trabalhadores deve ir à votação a partir do dia 25
Para pressionar os parlamentares, bancários, metalúrgicos, químicos, petroleiros e eletricitários iniciarão uma série de manifestações nos próximos dias. Haverá manifestaçõs na Avenida Paulista e na Rodovia Anchieta.
Presidentes de sete sindicatos de trabalhadores concedem entrevista coletiva nesta terça-feira (20), às 14 horas, na sede dos bancários de São Paulo (rua São Bento, 413, auditório amarelo, Centro-SP), para divulgar a agenda de atos contra a cobrança de Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Na coletiva, estarão presidentes e representantes dos seguintes sindicatos: Bancários de São Paulo, Osasco e Região; Metalúrgicos do ABC; Metalúrgicos de SP; Químicos do ABC e Químicos de SP; Petroleiros e Sinergia-CUT.
Projeto de Lei
Representantes dos trabalhadores obtiveram compromisso do relator da Medida Provisória 556, deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS), de que serão mantidas as emendas à MP que estabelecem a isenção do imposto de renda (IR) na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Durante audiência com uma comitiva que representou bancários, metalúrgicos, químicos, eletricitários e petroleiros, o parlamentar antecipou que a votação da MP 556 deve ocorrer a partir do dia 25 de março. Desde o ano passado essas categorias estão em campanha nacional pela PLR sem IR. A MP 556 recebeu 41 emendas, das quais 12 foram aceitas pelo relator. As emendas ao projeto são de autoria dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Paulo Pereira (PDT-SP).
Além disso, existem dois projetos de lei que buscam a isenção do IR na PLR dos trabalhadores: um deles do próprio Vicentinho e o outro do ex-presidente do Sindicato e deputado federal, Ricardo Berzoini (PT-SP).
O presidente da CUT, Artur Henrique, ressaltou as diferenças que existem em relação ao tratamento dado ao pagamento da PLR e de dividendos de acionistas: “No Brasil, a distribuição de lucros e dividendos entre acionistas, assim como ganhos especulativos, não pagam imposto. Por outro lado, o trabalhador, que tem de fazer um esforço enorme para conquistar a PLR, tem de pagar imposto. Isso é uma injustiça”, afirmou o dirigente. “Para fortalecer o mercado interno e crescer, temos de por dinheiro no bolso do trabalhador.”
Envie mensagens aos parlamentares
Para enviar uma mensagem a cada um dos parlamentares basta acessar clicar aqui. O recado que os Sindicatos sugerem é: “Parlamentar, aprovar emendas à MP 556 que isentam de imposto de renda a PLR dos trabalhadores é promover justiça social e tributária”.
Serviço:
Coletiva de imprensa com presidentes dos sindicatos
20 de março – terça-feira
14 horas
Sindicato dos Bancários de São Paulo
Rua São Bento, 413, auditório Amarelo, Centro, SP