Nesta quarta-feira, 09, às 14h, a FUP reúne-se com representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Petrobrás, em Brasília.
Imprensa da FUP
Nesta quarta-feira, 09, às 14h, a FUP reúne-se com representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Petrobrás, em Brasília, para discutir o cumprimento da lei de greve. Através de sua assessoria jurídica, a direção da FUP solicitou que o MPT faça uma intermediação que garanta as necessidades inadiáveis da sociedade, durante o período de parada de produção no Sistema Petrobrás, sem impedir que os trabalhadores utilizem o direito de alterar a lucratividade da empresa, para que a pauta de reivindicações dos petroleiros seja contemplada.
Greve por tempo indeterminado
Os trabalhadores da Petrobrás e subsidiárias estão rejeitando nas assembléias a contraproposta apresentada pela empresa no dia 31 de outubro e aprovando greve por tempo indeterminado a partir do dia 16, com parada e controle de produção. Nas sete rodadas de negociação, a empresa desprezou as principais reivindicações sociais da categoria, principalmente, no que diz respeito à saúde e segurança, demonstrando que não se preocupa com vida, nem com a família de seus trabalhadores.
Os petroleiros reivindicam uma política de segurança que defenda a vida, aumento de efetivos, melhoria nos benefícios, igualdade de direitos para combater a precarização do trabalho terceirizado, fim das práticas antissindicais, 10% de ganho real, entre outras reivindicações. Desde o dia 19 de outubro, os trabalhadores da Petrobrás têm realizado uma série de mobilizações nacionais, através de operações padrões, cortes e atrasos nas trocas de turnos, que têm impactado as atividades operacionais da empresa. A Petrobrás, no entanto, continua resistente em avançar no atendimento das principais reivindicações da categoria.