Confira abaixo perguntas e respostas frequentes sobre as assembleias e a mobilização da próxima quarta, 19.
Confira abaixo perguntas e respostas frequentes sobre as assembleias e a mobilização da próxima quarta, 19. Com tantas especificidades presentes em áreas operacionais de quase 50 plataformas, é natural que, em momentos de mobilização, ocorram dúvidas sobre os procedimentos indicados pelo o sindicato. Veja o que já foi perguntado nos movimentos anteriores
Perguntas da categoria e respostas do Sindipetro-NF
1- No indicativo da paralisação do dia 19 no site do Sindipetro-NF não contempla relação com treinamentos e cursos não previstos. Já ocorreu em outra paralisação do GEPLAT da unidade aproveitar o movimento para encaminhar o pessoal à bordo em treinamentos. Há alguma orientação quanto a este assunto e é possível publicar no site?
Na mobilização do dia 19 é para realizar somente as atividades relacionadas à segurança e habitabilidade da unidade que impactem nas 24 horas do movimento. Lembrando que não há, ainda, indicativo de parada de produção. O agendamento de atividades para aproveitar-se da mobilização é comum e não deve ser acatada.
2- No indicativo da paralisação é comentado que não haverá parada de produção. No caso de queda de produção numa possível situação de shutdown, quais trabalhos não deverão ser feitos para a retomada do processo? Apenas a manutenção será recomendada a não realizar serviços extras?
Todos os trabalhadores, independentemente de cargos, devem adotar o seguinte critério para realizar ou não atividades: impacta na segurança e habitabilidade das 24 horas do movimento? Se a resposta for positiva tem que ser realizada e se for negativa não tem que ser realizada.
3- O que será recomendado ao petroleiro no momento de embarque no dia da paralisação? A empresa vem utilizando de termos de compromisso de não-greve para assinatura no momento do embarque, se recusamos a assinar, não embarcamos.
O sindicato recomenda que não assinem, preferencialmente de forma coletiva. A atitude da empresa é ilegal, deve ser denunciada se possível com gravação da conversa e o nome da pessoa que ofereceu o documento.
4 – Haverá representantes do sindicato nos aeroportos no dia da paralisação?
Sim, os diretores programaram a presença nos aeroportos nas trocas de turma. Eventualmente, pode ocorrer algum imprevisto que impeça a realização da programação.
5- Como procedo com a assembléia a bordo? Geralmente nas reuniões semanais que fazemos, informo ao GEPLAT sobre a reunião, não recolhemos assinaturas e informo via e-mail para todos os companheiros o desfecho dado. Especificamente nesta assembléia de sexta-feira, recolho assinaturas? Envio fax para o sindicato? Há algum formulário formal de preenchimento? Informo ao GEPLAT no fim da assembléia a aceitação ou não da paralisação?
Procedam conforme é de praxe na unidade. A informação anterior ao Geplat não deve ser feita uma vez que é direito constitucional reunir-se. Como é uma assembléia, torna-se importante recolher assinaturas e preparar uma ata. Para informar ao sindicato pode-se utilizar de email com digitalização da ata para diretoria@sindipetronf.org.br ou fax para 22 27659550 . A ata de assembléia é um documento bem simples que relata dia, hora, local, número de presentes, assuntos tratados e os resultados das votações dos indicativos, não é necessário preencher um formulário formal. Também não devem entregar a ata ou informar o resultado ao Geplat. Cabe ao sindicato a divulgação das atas e resultados recebidos e a empresa tomará ciência dessa forma.
6- O que é recomendado no caso de assédio à categoria?
Denunciar o fato ao sindicato informando as circunstâncias, o nome e cargo da pessoa.
7 – Qual a orientação para os operadores das Salas de Controle Remotas
de como poderão interagir nesta mobilização?
Repetimos que todos os trabalhadores, independentemente de cargos, devem adotar o seguinte critério para realizar ou não atividades: impacta na segurança e habitabilidade das 24 horas do movimento? Se a resposta for positiva tem que ser realizada e se for negativa não tem que ser realizada. No caso das salas de controle os operadores devem usar este mesmo critério para realizar atividades. Sempre lembrando que não há, ainda, indicativo de parada de produção.
8 – Queremos saber sobre o planejamento de trabalhos que é feito no dia anterior. Não seria o caso de deixar de fazer esse planejamento no dia anterior à mobilização?
Um dos itens do procedimento para a paralisação divulgado pelo sindicato dá a orientação sobre esse ponto: "Transferir o planejamento da PT’s previstas e suas recomendações adicionais para o fim da mobilização". Significa que o planejamento do dia anterior é feito normalmente, já que este dia não é de mobilização. Bastando que os trabalhadores, no dia 19, transferiram a execução do planejamento para o dia seguinte.
9 – Os gerentes costumam tentar dar ocupação aos trabalhadores aproveitando-se do movimento. Como por exemplo: emissão de GIM/FAN, colocação e acompanhamento de poço em teste, atualização de banco de dados, acompanhamento de partida de poços, pedido de materiais faltantes, serviços burocráticos, notas no SAP, treinamentos. Afinal que atividades dessas devem ser realizadas?
Repetimos que todos os trabalhadores, independentemente de cargos, devem adotar o seguinte critério para realizar ou não atividades: impacta na segurança e habitabilidade das 24 horas do movimento? Se a resposta for positiva tem que ser realizada e se for negativa não tem que ser realizada. Essas atividades, salvo entendimento em contrário da categoria , não estão relacionadas com a segurança e habitabilidade das 24 horas do movimento e não devem ser realizadas.
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