Após pressão do Sindipetro Caxias, que ameaçou pedir a demissão do gerente de SMS por ter determinado a subnotificação de um acidente de trabalho, a Reduc voltou atrás.
Após pressão do Sindipetro Caxias, que ameaçou pedir a demissão do gerente de SMS por ter determinado a subnotificação de um acidente de trabalho, a Reduc voltou atrás e emitiu uma nova Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT desta vez reconhecendo o afastamento. Falta agora constituir um Grupo de Trabalho para analisar o acidente com a participação do Sindicato e da CIPA, como determina a NR-5 e o Acordo Coletivo de Trabalho em vigor.
O acidente ocorreu no dia 23 de agosto durante a abertura de uma válvula de retenção do forno H-7102, na U-1710, unidade da Planta de Lubrificantes, e quase provocou a morte de um caldeireiro da empresa Estrutural, que teve parada cardiorrespiratória e foi reanimado pelo encarregado apenas na segunda tentativa. Em razão do acidente, o trabalhador ficou afastado de suas atividades nos dias 24, 25 e 26 de agosto, mas a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT – havia sido emitida como sem afastamento por ordem do gerente de SMS da Reduc.
O Sindipetro Caxias tem reuniões trimestrais no MPT do Rio de Janeiro para tratar da subnotificação de acidentes pela Petrobrás. Durante a última reunião, em maio, o Procurador destacou a necessidade de se abrir uma nova Ação Civil Pública, desta vez para obrigar a Petrobrás a reconhecer os afastamentos decorrentes dos acidentes de trabalho.
