Sem apoio, os trabalhadores sofrem constante assédio moral e ficam à mercê de péssimas condições de trabalho, sem que haja qualquer padronização e uniformidade nos treinamentos.
Sindipetro PE/PB
Os técnicos de operação da Refinaria Abreu e Lima estão órfãos do RH, aquele setor que “teoricamente” deveria ser o responsável pelos estagiários. Mas isso não acontece por total omissão do departamento. Nos últimos três anos nunca houve acompanhamento técnico e administrativo dos TO,s da RNEST, apesar de o RH ter assumido o compromisso de haver visitas a cada 3 meses para avaliar o treinamento.
Assim, sem apoio, esses trabalhadores se tornam bucha de canhão, sofrem constante assédio moral e ficam à mercê de péssimas condições de trabalho, sem que haja qualquer padronização e uniformidade nos treinamentos. Enquanto isso, o RH posa de bacaninha recebendo prêmios. Esse gerente deveria abrir um salão de cabelereiro, porque parece que só saber fazer maquiagem.
Não bastasse esse pouco caso, acumulam-se problemas e injustiças, diversos operadores ainda não receberam avanço de nível por uma “falha no sistema”, que foi reconhecido pelo próprio RH, mas até agora nada foi feito. Será que se fosse com o salário dele a solução demoraria tanto assim?
Os trabalhadores estão cansados de tanta mediocridade; a empresa deve ficar atenta, esse sujeito está passando de todos os limites.
No VII Congresso dos petroleiros, realizado dia 25 de junho, em Recife, foi aprovado por unanimidade uma moção de repúdio contra os responsáveis pelo RH. Esse documento será encaminhado para o Congresso Nacional da categoria, o CONFUP,que será realizado em Manaus.
Relato de um operador
Lembro bem que durante o curso de formação, quando questionei sobre auxílio transporte, ou se a empresa ofereceria transporte, nos foi dito pelo RH que o dinheiro do auxílio alimentação era muito para nos alimentarmos, deveríamos pegar carona e dividir a gasolina. O RH nos mostrou até uma planilha com levantamento de empresas de transporte para nos convencer de que deveríamos arcar com os custos do transporte. Quando escutei isto não acreditei, como poderia o RH da maior empresa do Brasil nos tratar desta maneira.
