PLR: Petroleiros reafirmam que com surbônus, não tem acordo!

Nesta terça-feira, 12/07, o Conselho Deliberativo da FUP voltou a se reunir para avaliar a campanha da PLR e discutir os próximos passos.





Imprensa da FUP

Nesta terça-feira, 12/07, o Conselho Deliberativo da FUP voltou a se reunir para avaliar a campanha da PLR e discutir os próximos passos. Os sindicatos filiados, as oposições reconhecidas e a direção da FUP (que formam o Conselho Deliberativo) reafirmaram a decisão dos trabalhadores nas assembléias de que com surbônus não tem acordo de PLR. Os petroleiros estão em estado de greve e se mobilizaram na última semana, deixando claro que não aceitarão que a Petrobrás volte a repetir a afronta que fez à categoria no ano passado, privilegiando gerentes, consultores, supervisores, coordenadores e outros cargos comissionados com um abono de 0,6 remuneração, menos de um mês após o fechamento do acordo de PLR.

As mobilizações da categoria estão surtindo efeito e levaram a empresa a agendar uma nova rodada de negociação com a FUP, na quinta-feira, 14. Se a Petrobrás não se comprometer em suspender os bônus gerenciais, a FUP e os sindicatos rejeitarão na mesa qualquer proposta que venha a ser apresentada pela empresa, conforme condicionante aprovado pelos trabalhadores nas assembléias. Este foi o principal encaminhamento dos sindicatos no Conselho Deliberativo da FUP, que discutiu também estratégias e um novo calendário de luta, caso a empresa não atenda à deliberação da categoria.  A Federação também continua fazendo gestões junto ao governo e a direção da Petrobrás, buscando o atendimento das reivindicações dos trabalhadores.

Intensificar a luta

 Na última reunião do Conselho Deliberativo, ocorrida no dia 26 de junho, os sindicatos e a FUP indicaram e a categoria aprovou nas assembléias estado de greve, mobilizações e dois importantes encaminhamentos em relação à negociação da PLR: que a Petrobrás se posicione sobre a proposta dos trabalhadores para as PLRs Futuras e que se comprometa de que não haverá pagamento de bônus para os cargos comissionados. Portanto, se não houver avanços da empresa neste sentido, a resposta da categoria será intensificar a luta.