Petroleiros gaúchos votam em assembléias refiliação do Sindipetro-RS à FUP, CUT e CNQ

As assembléias começaram no domingo, 10, e prosseguem até sexta-feira, 15…





Imprensa da FUP

Os petroleiros do Rio Grande do Sul estão votando nas assembléias se querem que o Sindipetro-RS volte a se refiliar à FUP, CNQ e CUT. As assembléias começaram no domingo, 10, e prosseguem até sexta-feira, 15. O sindicato foi desfiliado destas organizações nacionais há três anos atrás, de forma autoritária pela antiga diretoria, sem consuta às bases, nem tampouco debate com os trabalhadores e suas representações sindicais. 

A atual direitoria, eleita em junho, com apoio da FUP, realizou debates com participação do coordenador da Federação e de representantes da CUT e da CNQ para explicar aos trabalhadores a importância da refiliação do Sindipetro a estas entidades. Os dirigentes sindicais ressaltaram a necessidade dos petroleiros gaúchos voltarem a ser protagonistas nas campanhas reivindicatórias, respaldados por mais 12 sindicatos e uma organização nacional respeitada e reconhecida. 

"A força da nossa categoria está na unidade que construímos através de uma estrutura sindical democrática, onde todas as deliberações são discutidas e decididas coletivamente com os sindicatos", explicou o coodenador da FUP, João Antônio de Moraes, que acompanhou o primeiro dia de assembléias nas bases do Rio Grande do Sul. Ele ressaltou que o trabalhador sempre será o senhor do seu destino, pois cabe a ele, em toda e qualquer circunstância, a decisão final sobre os indicativos da FUP.

É por causa dessa organização unitária, democrática e classista que os petroleiros têm avançado nas conquistas e resistido aos ataques dos gestores da Petrobrás e de governos neoliberais. A retomada da Refap 100% Petrobrás é uma das maiores vitórias da categoria e só foi consolidada em função desta história de luta.

Leia aqui o boletim especial que o Sindipetro-RS editou para as assembléias.