Após terem tentado de tudo para impedir e embarreirar a repactuação do Plano Petros, os divisionistas querem agora discutir o que fazer com o superávit do plano…
Imprensa da FUP
A incoerência e o oportunismo dos divisionistas não têm limites. No próximo dia 26, o Sindipetro-RJ promove um debate (pasmem!) sobre o superávit da Petros. Isso mesmo! Após terem tentado de tudo para impedir e embarreirar a repactuação do Plano Petros, os divisionistas querem agora discutir o que fazer com o superávit do plano. Se dependesse dos dirigentes do Sindipetro-RJ, o Plano Petros estaria acumulando pelo menos R$ 3 bilhões de prejuízos e não os R$ 3,34 bilhões de superávit conquistados em 2010. Em vez de discutirem o que fazer com o saldo positivo do plano, os participantes e assistidos estariam hoje lutando contra o aumento de suas contribuições.
A decisão acertada da FUP e de seus sindicatos ao celebrarem o Acordo de Obrigações Recíprocas, referenadado por mais de 72% dos participantes e assistidos do Plano Petros que concordaram com a repactuação, resolveu pendências históricas do plano e garantiu o seu equilíbrio atuarial. Depois de amargar seguidos déficits até 2007, o Plano Petros passou a ter superávits bilionários após a repactuação, em conseqüência dos aportes financeiros feitos pela Petrobrás. É, no mínimo, leviandade os dirigentes do Sindipetro-RJ convocarem seus associados, às vésperas de um processo eleitoral, para debaterem o superávit da Petros. Logo eles, que continuam colocando em risco todas essas conquistas através das ações de desrepactuação, aventuras jurídicas que têm colocado alguns participantes e assistidos em maus lençóis. Vários deles estão sendo condenados por litigância de má fé.
E ainda culpam a FUP pela perda de associados
Com tanta incoerência e pouquíssima ação sindical de seus dirigentes, não é de se estranhar que o Sindipetro-RJ tenha hoje um dos mais baixos índices de sindicalização do país. Menos de 15% da base do Rio de Janeiro é sindicalizada. Nos anos 90, este índice era de 90%. A evasão dos associados ocorreu principalmente nas últimas gestões, quando o sindicato tornou-se refém dos divisionistas. Sem ter como justificar tamanha perda, os dirigentes apelam para a velha estratégia de culpar a FUP por tudo, inclusive pela desfiliação em massa dos associados. Culpar a FUP é, aliás, o único discurso dos divisionistas.
Mas, se compararmos o índice de sindicalização de todos os sindicatos de petroleiros, os sete que têm as maiores taxas de trabalhadores sindicalizados são todos da FUP. Os petroleiros sabem que a unidade nacional é fundamental na organização da categoria e preponderante na luta de classes.