Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, CUT-SP realiza debate e lançamento Estadual da Marcha das Margaridas
A abertura oficial do mês da mulher foi realizada na manhã desta quarta-feira (2) na sede do Sindicato dos Bancários. Na mesa de abertura estava presente a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, Sônia Auxiliadora; a presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itaquaquecetuba, Viviane Souza; A secretária de Meio Ambiente da CUT e secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Contag, Carmen Foro e o presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima.
Adi ressaltou a necessidade de fortalecer a organização das trabalhadoras no local de trabalho. "Precisamos aprofundar o debate sobre organização no local de trabalho para combater problemas como assédio sexual, moral e exploração da mão de obra". O presidente também destacou como vitorioso o programa de Promotoras Legais Populares realizado pela Secretaria de Mulheres da CUT-SP, como forma de levar as políticas da Central para os lares.
Para Viviane Souza, a primeira mulher eleita presidenta de um sindicato metalúrgico no Estado de São Paulo, a trabalhadora precisa ter consciência de que pode ocupar os cargos dos homens no mercado de trabalho. “A chegada das mulheres a cargos de destaque é um processo natural em detrimento as nossas lutas e mobilizações, porém, temos ainda que combater a desigualdade de salário e oportunidades”.
A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, Sônia Auxiliadora, destacou a importância da eleição de Marta Suplicy e Dilma Roussef. “Para nós mulheres, teve um simbolismo muito grande a eleição de Marta e Dilma, pois agora temos a noção de que queremos e podemos ir muito mais além. Isso foi uma vitória das mulheres que foram às ruas decidiram seus futuros”.
A secretária de Meio Ambiente da CUT e secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Contag, Carmen Foro, alertou que as mulheres nesse mês de março não podem ficar apenas na reflexão da data. “Nesse momento temos que intensificar nossa luta para que nossa agenda esteja alinhada com a do governo para debater qual o tipo de desenvolvimento nós queremos”, afirmou.
Durante o ato foi realizado o lançamento Estadual da Marcha das Margaridas que pretende levar para Brasília, entre os dias 16 e 17 de agosto, aproximadamente 100 mil mulheres para reivindicar melhores condições de vida e trabalho no campo, e contra todas as formas de discriminação e violência contra a mulher.
