É hoje: Dia de luta em defesa do salário mínimo de R$ 580,00

FUP chama todos os seus sindicatos a apoiarem às mobilizações convocadas pelas centrais…






Imprensa da FUP com informações da CUT

A valorização do salário mínimo continua sendo uma das principais reivindicações de 2011. Para a CUT e demais centrais sindicais brasileiras, o aumento real do salário mínimo para R$ 580,00 é um elemento chave para dar continuidade ao avanço da distribuição de renda e no combate às desigualdades sociais. Diante disso, os dirigentes das seis centrais sindicais definiram um calendário de mobilizações para impedir qualquer retrocesso neste sentido. As mobilizações serão iniciadas nesta próxima terça-feira, 18 – Dia de Luta em Defesa do Salário Mínimo, em São Paulo, em frente à Receita Federal.  A FUP também se soma à convocatória, chamando todos os seus sindicatos a apoiarem à estratégia unificada das centrais para lutar pela manutenção da política de valorização do salário

Conforme os sindicalistas, ao ampliar em 53% o ganho real dos trabalhadores durante o governo Lula, a medida, acordada com as centrais, beneficiou diretamente mais de 47 milhões de pessoas (trabalhadores, aposentados e pensionistas), fortalecendo o poder de compra e vitaminando o mercado interno, o que teve papel fundamental no enfrentamento aos impactos negativos da crise internacional.

Além do aumento real do mínimo para R$ 580,00, CUT, Força Sindical, CGTB, CTB, NCST e UGT decidiram priorizar a atualização da tabela do Imposto de Renda – uma vez que sem reajuste o trabalhador acaba pagando mais, ao mudar de alíquota de contribuição – e o reajuste de 80% nos benefícios das pensões e aposentadorias que recebem acima do salário mínimo. Dialogando com esta pauta, além da mobilização do dia 18, também será realizado um ato que voltará a incorporar os idosos nesta batalha. A mobilização foi nomeada como Dia do Aposentado e acontece no dia 24.

As centrais também definiram o envio de um pedido de audiência com a presidenta Dilma Roussef para tratar emergencialmente da questão do mínimo, já que o aumento anunciado pelo governo de R$ 510 para R$ 540 não contempla sequer a inflação do período. Conforme as centrais, os R$ 540 previstos no Orçamento de 2011 e estabelecidos na Medida Provisória 516 representam uma variação nominal de apenas 5,88% em relação ao valor anterior de R$ 510, sendo inferiores até mesmo aos 6,47% apontados pelo INPC, jogando um balde de água fria na política de valorização.