O corpo do operador da Petrobrás, Miraldo da Costa Leal, 48 anos…
Com informações do Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia
O corpo do operador da Petrobrás, Miraldo da Costa Leal, 48 anos, casado, 3 filhos, que morreu na manhã de terça-feira, 11, por causa da explosão de um compressor de gás, na Estação de Imbé/OP-AR (Operação e Produção de Araçás), no interior da Bahia, foi enterrado nesta quarta-feira,12, às 11h, no Cemitério da Saudade, em Alagoinhas.
Miraldo trabalhava na empresa desde 1984. Ele morreu no local do acidente. Outros dois trabalhadores terceirizados da empresa MTM de Manutenção, que também estavam no local do acidente, ficaram feridos. Luciano dos Santos Lima é o caso mais grave porque foi atingido por estilhaços no rosto e está internado no hospital Aeroporto, em Salvador, mas não corre risco de morte. Já Eduardo dos Santos Neto teve ferimentos leves e foi internado no Hospital Dantas Bião, em Alagoinhas.
O Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia vai acompanhar as investigações deste acidente, como já fez em outros casos ocorridos anteriormente. Foi o segundo acidente fatal este ano com trabalhadores na Petrobrás. No dia 19/03, o soldador Eli da Silva Melo morreu depois de resistir durante uma semana às queimaduras que atingiram 70 % de seu corpo, em função de um acidente de trabalho na RLAM.
No setor químico, outro trabalhador terceirizado, Ivanilton Pereira dos Santos, morreu no dia 27/04, após um mês e meio de internação por causa do acidente que provocou ferimentos graves em seu corpo, ocorrido na empresa Oxiteno.
Desde 2000, já ocorreram 172 mortes de petroleiros, vítimas de acidentes de trabalho, dos quais 139 eram terceirizados.