Trabalhadores dos Correios entram em greve

Os trabalhadores (as) dos Correios e Telégrafos em greve desde as 22h desta terça-feira…

CUT

Os trabalhadores (as) dos Correios e Telégrafos em greve desde as 22h desta terça-feira, 15, devem avaliar proposta da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) no final da tarde desta quarta-feira (16). A resposta imediata da ECT é fruto da paralisação unânime que atingiu praticamente todos os estados do país.

A categoria está em estado de greve desde o dia 2 de setembro, quando rejeitaram a primeira proposta. A empresa apresentou um índice rebaixado de reajuste com alterações na Convenção Coletiva, inclusive a retirada de direitos consolidados dos trabalhadores. A proposta também não avança em itens como vale refeição, transporte, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), entre outros.

A categoria reivindica 41,03% de reposição salarial; contra a quebra do Monopólio Postal; Correios público e de qualidade, contra o PL 3677/08; auxílio creche para todos; contratação já; não à terceirização; PL no Acordo Coletivo; (PL – Participação nos Lucros); PCCS com reenquadramento; (PCCS – Plano de Cargos, Carreira e Salários); redução da jornada de trabalho, sem redução de salário; entrega de correspondência pela manhã; reintegração de todos os demitidos; auxílio educação; fim do assédio moral e sexual e aumento real de R$ 300,00.

Na avaliação do secretário-geral da FENTECT (Federação Nacional dos Trabalhadores das Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), filiada à CUT, José Rivaldo da Silva, a greve caminha bem. De 35 sindicatos 33 aderiram ao movimento.

 "A grande adesão e abertura imediata de um canal de diálogo para fechamento de um acordo é fruto da nossa mobilização. Esperamos que a ECT apresente uma contraproposta que contemple de fato nossas reivindicações, caso contrário, não hesitaremos em fortalecer o movimento para chegar a um acordo que beneficie o conjunto dos trabalhadores", ressaltou.

Até o momento, já decretaram greve os Estados do Rio de Janeiro, Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pará, Paraná, Piauí, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe, e os sindicatos de Bauru, Campinas, Ribeirão Preto e Santos (SP), Juiz de Fora (MG).