Desde 28 de julho, no quadro da solidariedade internacional à resistência contra o golpe…
Desde 28 de julho, no quadro da solidariedade internacional à resistência contra o golpe de Estado em Honduras, a CUT está presente no país centro-americano através do companheiro João Batista Gomes, secretário de Políticas Sociais da CUT-SP.
Joãozinho foi recebido no aeroporto de Tegucigalpa por Porfírio Ponce, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Bebidas, e pela companheira Lorena do Bloco Popular. De lá foi diretamente para a embaixada da Venezuela, que está sendo protegida por militantes da Frente de Resistência contra o golpe, pois dois funcionários do governo Zelaya, presidente que sofreu o golpe, encontram-se ali refugiados por receberem ameaças.
O representante da CUT relata que o Palácio do Governo está cercado pelo exército hondurenho e há movimentação de tropas nas ruas da capital. Uma calma aparente contrasta com muros pichados – "Fora Pinocheleti", "Fora Goriletti" (referência a Micheleti, presidente de facto imposto pelo golpe).
Hoje, 29 de julho, João participa de passeada em Tegucigalpa e se encontra com Carlos Reyes, sindicalista que é membro da coordenação da Frente de Resistência.
Outros membros da missão internacional presente em Honduras dirigiram-se à zona fronteiriça com a Nicarágua, onde o presidente legítimo Manuel Zelaya está instalado na expectativa de voltar a Honduras.