A empresa boliviana Jazidas Petrolíferas Fiscais Bolivianas (YPFB, em sua sigla em espanhol…
A empresa boliviana Jazidas Petrolíferas Fiscais Bolivianas (YPFB, em sua sigla em espanhol) arrecadou para o Estado em menos de três anos mais de 4 bilhões de dólares, o dobro do que havia recebido antes da nacionalização realizada pelo governo de Evo Morales.
Assim informou na sexta-feira passada o presidente em exercício da empresa, Carlos Villegas, que expressou que "ao longo de oito anos de privatização, ou seja de 1998 a 2005, quando estiveram vigentes os contratos de risco compartilhado, o Estado obteve 2 bilhões 140 milhões de dólares, e em dois anos e meio, desde meados de 2006 até 2008, a Bolívia recebeu 4 bilhões 250 milhões de dólares".
Qualificou de significativo o aumento graças a que YPFB começou a ter presença importante em algumas atividades vinculadas com a cadeia dos hidrocarbonetos, particularmente na comercialização.
"Antes do 1° de maio de 2006 as empresas estrangeiras que exploravam o gás e o petróleo na Bolívia ficavam com 50% das entradas. Depois da nacionalização, a YPFB passou a obter 32% de entradas adicionais, de tal maneira que desde o meio daquele ano, o 82% passou a vir para o Estado boliviano e a menor parte, 18%, a percentagem que beneficia as empresas", disse.
Villegas detalhou que os recursos recebidos, em impostos, para o Estado representaram durante o ano de 2006 um montante de US$ 1, 192 bilhão em 2007; US$ 1, 335 bilhão e, em 2008, US$ 1,721 bilhão.