A exemplo do que tem acontecido em outras capitais, mais de três mil pessoas participaram, nesta quinta-feira…
A exemplo do que tem acontecido em outras capitais, mais de três mil pessoas participaram, nesta quinta-feira, 18, em Salvador, da manifestação em defesa da Petrobrás, parte da Campanha nacional "O petróleo tem que ser nosso". Pelas ruas do Centro da cidade, manifestantes gritavam palavras de ordem e empunhavam bandeiras e cartazes em defesa da entidade. A CUT e as demais centrais sindicais participaram do ato-público, pedindo o retorno integral da Petrobras ao capital público e pressionando o governo para que apenas empresas nacionais explorem a região do pré-sal, na Bacia de Campos.
O presidente da CUT-Bahia, Martiniano Costa, em seu discurso, ressaltou que a proposta de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras nesse momento é clara demonstração de oportunismo. "Somo favoráveis a investigações sérias, amparadas pela lei, mas não a abrir a possibilidade de privatizar a Petrobras por conta da exploração do pré-sal", enfatizou. Para Costa, é preciso que o lucro do pré-sal seja revertido em ganho para a população carente do país, principalmente na melhoria da educação pública, incrementação dos programas sociais, abertura de novas universidades públicas e universalização da saúde.
A Bahia segue um cronograma de protestos que seguem o lema "O petróleo tem que ser nosso". Já foram realizadas sessões especiais que nas câmaras de vereadores de Candeias, Mata de São João e Alagoinhas. O diretor do Sindicato do Ramo Químico e Petroleiro da Bahia, Anisvaldo Daltro, informa a próxima sessão será no dia 30 de julho, em Camaçari. Ele acrescenta que nesse momento é fundamental discutir a validade da CPI da Petrobras e uma nova lei do petróleo.