Mais de um milhão de bolivianos encabeçados pelo presidente Evo Morales iniciaram nesta…
Mais de um milhão de bolivianos encabeçados pelo presidente Evo Morales iniciaram na última semana uma greve de fome para exigir ao Congresso a lei eleitoral ditada pela Constituição, norma bloqueada por legisladores opositores.
Segundo o presidente, a medida de pressão durará enquanto a direita faça qüestão de desconhecer a vontade popular expressada na nova Carta Magna, a qual demanda ao Parlamento aprovar um mecanismo transitório garante das eleições gerais de dezembro próximo e os regionais de 2010.
Morales junto a 13 dirigentes sociais começou nesta quinta-feira a abstinência alimentaria no Palácio de Governo, depois que as manifazes opositoras provocassem o não-cumprimento pelo Congresso do prazo constitucional fixado para estabelecer o sistema eleitoral.
Pouco a pouco se somaram à greve autoridades e cidadãos dos nove departamentos, quem optaram por descartar o chamado do chefe de Estado de passar na Semana Santa com seus familiares.
Dito aumento respondeu à insistência, mostrada por senadores e deputados contrários ao executivo, de afastar-se do Hemiciclo justo quando estava perto o consenso para dotar ao país da importante norma.
Os legisladores reclamaram um novo padrão de votantes ou mudanças drásticos no mesmo de cara aos citados sufrágios, bem como a redução das cadeiras indígenas no futuro Parlamento.
Apesar dos convites a regressar aos debates e das promessas do presidente nato do Congresso, Álvaro García, de escutar suas propostas, os opositores mantiveram ontem sua postura obstaculizadora.
Se semelhante atitude continua durante o fim de semana, na próxima segunda-feira iniciaremos uma ação penal contra os empenhados em impedir a sanção da lei eleitoral, anunciaram nesta sexta-feira organizações sociais.
De acordo com o máximo executivo da Central Operária Boliviana, Pedro Montes, a demanda terá sustento legal em vários artigos da Carta Magna que estabelecem as obrigações dos oficiais públicos.
Para Morales, a direita sente temor de ir às urnas, ante suas quase inexistentes probabilidades de triunfo.
O critério do governante foi respaldado por Antonio Peredo, experimentado senador pelo Movimento ao Socialismo.