Em relação à Petrobrás, Moraes afirma que os constantes cortes em segurança, com cancelamento…
Imprensa da FUP
Fevereiro marca o início das comissões de acompanhamento do Acordo Coletivo e, novamente, a Federação aproveitará esse espaço para reafirmar para a direção da empresa que os trabalhadores não pagarão por uma crise que não criaram. "Em nome de uma famigerada restrição internacional de crédito, querem impor à classe trabalhadora mais sacrifícios; já tem empresário dizendo abertamente na mídia que é necessário cortar salários e direitos, e isso não vamos aceitar de maneira alguma", afirma o coordenador da FUP, João Moraes.
Em relação à Petrobrás, Moraes afirma que os constantes cortes em segurança, como cancelamento de cursos e falta de investimento SMS, o não cumprimento da cultura de adiantar a PLR no início do ano, o não pagamento de horas extras realizadas, entre outros pontos, demonstra uma política clara de tentar jogar o ônus da crise para os petroleiros e petroleiras. "A CUT propôs , recentemente, que em vez de cortar empregos e salários, que sejam suspensos o pagamento de dividendos dos acionistas, esta pequena proposta mostra que existem diversas alternativas que não passam pelo corte de direitos trabalhistas", afirma Moraes.
Nas reuniões de acompanhamento do ACT, a FUP voltará a intensificar suas mobilizações, como a que ocorreu no Rio, durante a reunião do Conselho de Administração da Petrobrás.