CUT condena agressão de Israel na Faixa de Gaza

A Central Única dos Trabalhadores (CUT-Brasil),vem a público externar sua posição de solidariedade ao povo palestino…

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A Central Única dos Trabalhadores (CUT-Brasil),vem a público externar sua posição de solidariedade ao povo palestino diante dos criminosos ataques que vem sofrendo por parte do Estado de Israel desde 27 de dezembro passado.

A CUT exige o fim imediato da invasão terrestre da Faixa de Gaza, o fim dos bombardeios e do bloqueio que impede a chegada de ajuda humanitária e submete 1,5 milhão de palestinos residentes no enclave à falta de água, de luz e de alimentos.

A agressão sionista já provocou mais de 500 mortos na população civil, muitos deles crianças, mulheres e anciãos.

 

A CUT não aceita a versão do governo israelense, de que estaria agindo em defesa própria. Sob o pretexto de uma  ação de caráter "defensivo", o exército de Israel destrói escolas, hospitais, residências, matando um sem-número de civis inocentes, num caso tipico de terrorismo de Estado.

O governo de Israel ocupa territórios palestinos, com apoio do governo dos Estados Unidos, que é assim cúmplice da política de exterminação do povo palestino, ao qual, desde 1947/48, com a partilha da Palestina e a criação do Estado de Israel, se nega o direito de viver em sua própria terra natal.

A Executiva Nacional da CUT orienta as CUTs estaduais e entidades cutistas a integrarem-se aos comitês existentes em diversos estados, e ajudar a que se constituam outros, e a se somarem aos atos e manifestações pelo fim imediato da invasão militar israelense da Faixa de Gaza, dos bombardeios e do bloqueio. Essas manifestações devem se realizar nos próximos dias e prosseguir até a retirada total das tropas israelenses e o cessar fogo.

A CUT reafirma sua posição histórica de apoio integral à causa legítima do povo palestino de se dotar de um Estado soberano e de condenação do sionismo como forma de racismo, e trabalhará juntamente com seus parceiros nacionais e internacionais também para ampliar a ajuda humanitária às vítimas do bárbaro ataque à Faixa de Gaza. Nossas entidades devem se engajar nesse esforço.