As manifestações fazem parte do calendário de lutas unificadas da campanha reivindicatória 2022.
Petroleiras e petroleiros de todos os cantos do país estarão no Paraná nos dias 16 e 17 de agosto para participarem dos atos nacionais contra a privatização da Petrobrás e por direitos que acontecem na Repar, em Araucária, e na SIX, em São Mateus do Sul, respectivamente.
As mobilizações fazem parte do calendário de lutas unificadas da campanha reivindicatória 2022 da categoria petroleira, que combate às privatizações no Sistema Petrobrás e busca um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) digno, sem retirada de direitos, além de melhores condições aos trabalhadores terceirizados.
A agenda de lutas (confira as datas no final da matéria) prevê nove grandes mobilizações, a maioria em refinarias, além da participação dos petroleiros nos atos em defesa da democracia programados para esta quinta-feira (11).
“Estamos enviando representantes das nossas bases em todos as mobilizações programadas. Da mesma forma, vamos receber petroleiras e petroleiros de todo o país nas nossas bases nos dias 16 e 17. Como anfitriões, temos que mostrar a nossa força e ter a maior participação possível da categoria nos atos na Repar e na SIX, pois todas as unidades da Petrobrás no Paraná e Santa Catarina estão em processo de privatização”, convocou Alexandro Guilherme Jorge, presidente do Sindipetro Paraná e Santa Catarina.
ACT Digno
A luta por um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) digno busca avanços nas cláusulas sociais e na AMS, ganho real e reposição das perdas salariais. A partir de agora é pressão máxima por uma nova proposta de acordo que atenda as reivindicações da categoria, pois até o momento a gestão bolsonarista da empresa só ofertou acordos indecorosos.
Contra a privatização
As mobilizações também têm como pauta a privatização da Petrobrás que segue em curso graças à sanha privatista do atual governo. Assim como nos anos 90, quando grande parte das estatais foram vendidas a preço de banana, o processo tem sido o mesmo: sucateamento, retirada de direitos, desmoralização da força de trabalho e descrédito das companhias frente à opinião pública, com campanhas massivas da mídia.