Assembleias no Unificado rejeitam proposta da Petrobrás e aprovam indicativo de greve

Foto: Sindipetro-SP/ Assembleia na Replan contou com a participação do coordenador da FUP participar

Realizadas em todas as bases do Sindipetro-SP, assembleias trouxeram como resultado rejeição de proposta da Petrobrás e aprovação de greve contra a privatização

[Da imprensa do Sindipetro Unificado SP]

Na tarde desta sexta-feira (8), foram encerradas as assembleias das bases do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP) com rejeição unanime à proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) apresentada pela Petrobrás no último mês. A categoria também se mostrou favorável à greve contra a privatização da companhia.

As assembleias ocorriam desde o dia 27 de junho, após a Petrobrás ter apresentado contraproposta ao ACT sugerido pela categoria em mesa de negociação. O acordo da empresa propunha reajuste salarial de 5%, valor abaixo da inflação, retirada da Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) das discussões, hora extra creditada somente em banco de horas, dentre outros retrocessos.

Em demais sindicatos pertencentes à Federação Única dos Petroleiros (FUP), o resultado também foi semelhante em relação à rejeição da proposta da empresa e aprovação da greve.

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Diretor do Sindipetro-SP, Felipe Grubba afirma que o acordo proposto pela empresa favorece somente os acionistas estrangeiros. “A categoria seguiu o indicativo da FUP contra essa proposta que é um acinte à categoria e a cara do atual governo. É uma proposta que faz com que a empresa garanta um maior nível de dividendo aos acionistas, e retira dos trabalhadores a partir do acordo coletivo”, afirma.

No último ano, a Petrobrás registrou lucro recorde de R$ 100 bilhões, sendo XX% destinado à acionistas.

Replan

Durante as assembleias, o Sindipetro-SP também apresentou aos trabalhadores da Refinaria de Paulínia (Replan) a pauta referente à parada de manutenção, que foi aprovada por 91% dos petroleiros da base.