As petroleiras e os petroleiros de Minas Gerais estão em estado de greve! Essa foi a decisão tomada pela categoria após realizar assembleias nas quatro unidades mineiras da Petrobrás, caso o governo Bolsonaro siga adiante com as ameaças de apresentação do projeto de lei para privatização da Petrobrás.
A Usina de Biodiesel Darcy Ribeiro, em Montes Claros, já havia aprovado o estado de Greve no último dia 15 de dezembro. Agora se somam à luta as petroleiras e os petroleiros da Refinaria Gabriel Passado (Regap), em Betim, da Usina Termelétrica Aureliano Chaves (UTE-Ibirité), em Igarapé, e também da Usina Termelétrica de Juiz de Fora. Em todas elas o estado de greve foi aprovado pela ampla maioria.
O resultado final das assembleias mostra que, mais uma vez, a categoria petroleira estará unida para defender as riquezas nacionais e enfrentar e enfrentar todos aqueles que, por razões pessoais e políticas, buscam destruir a Petrobrás. Compreendendo a importância da luta sindical, a categoria petroleira de Minas Gerais também aprovou a taxa assistencial de 1% durante 6 meses (em que ½ é destinado para a FUP e ½ para o Sindipetro-MG).
“Mais uma vez a categoria petroleira do nosso estado se mostra mobilizada para defender o Brasil. A aprovação do estado de greve mostra que não aceitaremos que o governo Bolsonaro destrua a Petrobrás por conta de seus interesses eleitorais. A Petrobrás é um dos maiores patrimônios do povo mineiro e vamos juntos (petroleiras, petroleiros e toda a sociedade) por todo o Brasil, derrotar, de uma vez por todas, o entreguismo do governo Bolsonaro” afirmou o coordenador geral do Sindipetro/MG, Alexandre Finamori.
O estado de greve nacional também foi aprovado pela base das demais entidades filiadas a Federação Única dos Petroleiros (FUP), em um sinal claro de que nenhuma petroleira ou petroleiro irá ficar assistindo passivamente a destruição provocada por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. [Da imprensa do Sindipetro MG]