Nos momentos mais difíceis, são eles que evitam que acidentes se transformem em grandes catástrofes. Quando precisam do mínimo de reconhecimento, no entanto, a gestão da Petrobrás vira as costas. São os brigadistas, que têm relatado ao Sindipetro-NF a dificuldade ao acesso a um dos poucos direitos reconhecidos por padrão da própria companhia: um dia de folga a cada ano.
O sindicato vai enviar ofício à gestão da empresa para cobrar o atendimento correto a este direito. A categoria defende que, ao menos, quando o dia de folga não for gozado pelo trabalhador, que o crédito seja computado — cada gerência de unidade têm utilizado uma política própria, com o reconhecimento do crédito sendo por umas e por outras não.
Para o coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, os brigadistas são heróis que precisam ser valorizados e respeitados. “São voluntários que são os primeiros a atuar nos acidentes. Tivemos o caso trágico da P-36, onde os companheiros que morreram foram justamente os da brigada, e tantos outros casos em que tragédias foram evitadas pela ação destes trabalhadores. Eles não têm quase direito nenhum por serem da brigada, e os que têm estão sendo desrespeitados. É um absurdo”, protesta o sindicalista.
[Da imprensa do Sindipetro NF]