“A segunda maior empresa do país não é propriedade de um empresário, mas sim do Estado e da população brasileira. Com uma renda anual de aproximadamente R$ 50 bilhões, a Petrobrás sempre foi cobiçada por empresários nacionais e internacionais”, ressalta o jornal popular Brasil de Fato MG, que, em parceria com Sindipetro MG, preparou uma série de reportagens para explicar em detalhes como a privatização da empresa pode afetar a vida da população.
Conheça a edição:
Apenas durante a pandemia, o governo Bolsonaro colocou à venda ações de 53 campos, 39 plataformas, 13 mil quilômetros de gasodutos, 124 postos de gasolina, 12 unidades de geração de eletricidade e 8 unidades de processamento de gás natural. Os postos BR já não são mais da Petrobrás e 43% dos donos da BR Distribuidora são estrangeiros.
A gasolina já aumentou cerca de 57,3% ao longo de 2021. A Refinaria Gabriel Passos (Regap) foi colocada para venda em 2019. Se privatizada, especialistas denunciam que haverá aumento do preço dos combustíveis e do gás, menos empregos, menor arrecadação do Estado, monopólio privado do mercado de combustíveis mineiro e perda de soberania, com entrega de setor estratégico para interesses privados.