O novo vídeo da campanha #PetrobrásFicanoCeará, produzido pelo Sindipetro CE/PI em parceria com a Nigéria Filmes, revela as dificuldades que as famílias do Bairro Granja Lisboa, na periferia de Fortaleza, sofrem para conseguir se alimentar, devido à disparada do preço do gás de cozinha e dos alimentos.
O valor absurdo do botijão de 13 kg já ultrapassa os R$ 110,00 nas regiões Norte e Nordeste, com o novo reajuste de 5,9% anunciado nesta segunda-feira, 14, pela Petrobras. Este é o quinto aumento do ano e o primeiro sob a gestão do general Silva e Luna. Em janeiro, a diretoria da empresa já havia reajustado em 6% o preço do gás. Já em fevereiro, a alta foi de 5,51%. Em março, o preço subiu R$ 0,15 e em abril sofreu mais um aumento de 5%.
Desde 2016, a FUP e seus sindicatos lutam contra a política de reajuste dos derivados adotada pela Petrobrás no rastro do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, que é baseada no Preço de Paridade de Importação (PPI). Essa política fez disparar os preços dos combustíveis e tem um efeito cascata no aumento de preços em outros setores da economia, como os de alimentos e transportes.
Para enfrentar a carestia causada pela disparada dos preços do botijão de gás em plena pandemia da Covid-19, as famílias estão sendo obrigada a cozinhar com lenha, álcool e carvão. “O aumento do preço do gás é uma decisão exclusivamente política e econômica do Ministério da Economia do governo Bolsonaro. A privatização da estatal aumentará ainda mais o preço dos combustíveis”, afirma a direção do Sindipetro.
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[Com informações da imprensa do Sindipetro-CE/PI]