Trabalhadores da Refinaria Gabriel Passos (Regap) buscaram o Sindipetro/MG para relatar casos de COVID-19 dentro da unidade.
De acordo com as denúncias, um dos setores atingidos é o DH com oito casos confirmados. Outro setor sob atenção é o Coque, com sete casos.
Para o Sindicato, a situação é preocupante, uma vez que este cenário deve se agravar nos setores que estão em parada de manutenção, como o Coque.
Além disso, vale lembrar que os trabalhadores da parada e os da refinaria estão compartilhando o mesmo transporte, o que pode favorecer o contágio.
Para piorar a situação, há gerentes setoriais que não direcionam os trabalhadores com suspeita para avaliação médica, autorizando pessoas que podem estar com COVID-19 a trabalhar sem a devida triagem.
Parada de manutenção gerou surto na Bahia
Na RLAM já são 75 casos de COVID-19 confirmados entre os trabalhadores próprios. Sendo que oito estão hospitalizados e três em uma Unidade de Terapia Intensiva, intubados.
Os trabalhadores relatam que os casos de contaminação pelo vírus começaram a se multiplicar cerca de seis dias após a véspera da greve da categoria (17/02), quando o Gerente Geral da RLAM autorizou a entrada, sem nenhum tipo de controle sanitário, de trabalhadores próprios e terceirizados na unidade, colocando até três turmas de operadores nas CCLs, que dormiram em colchões no chão e em um ambiente fechado.
Diante da gravidade a qual se chegou na unidade baiana, dirigentes sindicais de outras regiões estão preocupados com a falta de cuidado com que estão sendo conduzidas as paradas de manutenção.
Orientação
O Sindipetro/MG orienta ao trabalhador que, ao apresentar sintomas ou contato com algum caso suspeito ou confirmado, busque atendimento médico on-line e comunique o setor médico imediatamente.
Caso haja alguma recusa abusiva por parte de algum gerente setorial de encaminhar o trabalhador para a realização do exame, entre em contato com o Sindicato por meio dos nossos canais.
[Da imprensa do Sindipetro MG]