Atos em defesa do Sistema Petrobrás, contra a política de preços dos combustíveis e por empregos foram impulsionados após os trabalhadores baianos iniciarem greve. Categoria cruzou os braços após anúncio de venda da RLAM
[Da imprensa do Sindipetro-PR/SC]
Na manhã desta quinta-feira (18), o Sindipetro PR e SC promoveu protestos em frente à Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR), e na Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul (PR). As manifestações são em solidariedade aos petroleiros baianos que entraram em greve nessa madrugada após confirmação, no último dia 8, da venda da Refinaria Landulpho Alves-Mataripe (RLAM), em São Francisco do Conde (BA).
De acordo com cálculos do Ineep (Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a RLAM está avaliada entre US$ 3 e US$ 4 bilhões. Porém, a política entreguista de Castello Branco e do governo federal nega o real valor da refinaria e promove um verdadeiro assalto ao patrimônio nacional. Através de uma negociata, a unidade foi arrematada pela metade do seu preço de mercado ao grupo Mubadala Capital, dos Emirados Árabes.
Os protestos também chamam atenção para os impactos das privatizações nas economias locais e as alternativas para a atual política de preços – Preço de Paridade de Importação (PPI), principal responsável pelo constante aumento nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha.
Durante os atos nacionais, as principais centrais de trabalhadores, como a CUT e a CTB, além de deputados, senadores e do governador baiano, demonstraram compromisso e apoio aos petroleiros da RLAM. No Paraná, a Frente Brasil Popular participou do ato na Repar.
Confira o vídeo da manhã de protestos dos petroleiros: