Após pressão da FUP e dos sindicatos, a Petrobrás apresentou no último dia 26 uma nova redação para o acordo da tabela de turno. A empresa havia enviado anteriormente uma minuta repleta de armadilhas, inclusive, a imposição para que os trabalhadores renunciassem às ações judiciais de cobrança dos passivos trabalhistas relativos às tabelas anteriores. Como se não bastasse, na minuta também constava a exigência absurda para que os sindicatos intercedessem a favor da Petrobrás nas ações judiciais movidas pelos trabalhadores.
No dia 16 de outubro, a FUP e os sindicatos tiveram uma reunião com a empresa, onde deixaram claro que os condicionantes da minuta são inaceitáveis. Também questionaram outros pontos problemáticos, como gestão de efetivos e a qualidade e a quantidade das refeições fornecidas aos trabalhadores em turno de 12 horas. As representações sindicais enfatizaram que jamais assinariam um acordo com as imposições absurdas feitas pela empresa.
Na segunda-feira, dia 26, a Petrobrás apresentou outra minuta para o acordo da tabela de turno, sem as exigências de renúncia das ações judiciais referentes aos passivos trabalhistas das tabelas anteriores e com uma cláusula onde garante as quantidades de refeições necessárias para atender os trabalhadores nas bases que optarem pela tabela de 12 horas, seguindo os padrões nutricionais e de qualidade adotados pela empresa.
O Conselho Deliberativo da FUP avaliou a nova minuta apresentada pela Petrobrás e orientou que os sindicatos discutam com os trabalhadores as mudanças feitas no documento para que a categoria decida se aceita ou não os termos propostos pela empresa para a nova tabela de turno.
> Acesse aqui a minuta da Petrobrás que foi questionada pela FUP
> Acesse aqui a nova minuta apresentada pela empresa no dia 26/10
[Da imprensa da FUP]